As coisas vão, voltam e se transformam

quarta-feira, 20 de maio de 2009
De meados dos anos 60 ao começo dos 80, os times que mais se destacavam no futebol jogavam com um centro-avante fixo e dois pontas, que se limitavam a driblar, tabelar e cruzar. Passado este momento, a tendência foi atuar com uma dupla de atacantes centralizada. Muitas dessas duplas ainda permanecem e permanecerão nas nossas grandes recordações do futebol, mas suas ocorrências devem rarear.

O futebol se repete mais uma vez. O trio de ataque volta, mas com transformações. Agora os ''pontas'' não são mais pontas, são meias pelo lado. Têm que ter capacidade para voltar bastante na marcação e chegar com velocidade no ataque.

No Brasil, Corinthians e Santos têm jogado desta maneira, lá fora Gus Hiddink ajustou o Chelsea nesse sistema. Jorge Henrique, Dentinho, Madson e Neymar voltam para marcar e cumprem muito bem sua função. E assim se vai mais uma mística do futebol, a de que jogadores leves e habilidosos nao possuem capacidade defensiva, ou que tal responsabilidade os privaria de exercer seu talento.

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