Esmalte, garra e futebol arte

domingo, 30 de setembro de 2007

Não conheço essa seleção feminina da Alemanha. Não sei se elas jogam assim todas as partidas ou se foi uma estratégia apenas contra o Brasil.

A verdade é que a Alemanha foi taticamente perfeita dentro do jogo a que se propôs. Se limitou a não deixar o Brasil jogar. Congestionou o meio-campo anulando completamente o toque de bola do Brasil. A seleção brasileira então se viu obrigada a recorrer aos lançamentos, quase sempre cortados pela zaga alemã. O pênalte perdido veio de um lançamento, e a bola na trave (seria um golaço) foi um rebote de outro lançamento.

O Brasil poderia ter ganho o jogo, por que a técnica é a razão de o futebol ser o que é, e sempre pode decidir um jogo. Principalmente no futebol feminino, onde as jogadoras são mais lentas, têm pouca força física e consequentemente sobram mais espaços em campo. Reparei também que a maioria das goleiras ainda são muito limitadas. Esse é o motivo principal dos shows que vemos nossa seleção feminina dar por aí. Com exceção do jogo de hoje, onde a disciplina tática e a força das alemãs inibiram o futebol arte de nossas meninas. Sobrou a garra, mas a sorte não estava do nosso lado.

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